Dias mais tarde, à entrada do refeitório da minha faculdade, havia uma espécie de feira - umas bancas com aqueles artesanatos e jóias hippies, raparigas com tererés, djembés de enfeitar, cachimbos de água, missangas e um cachecol do Spartak. Optei pelo cachecol - até hoje não sei explicar porquê, mas também não me arrependo: é encarnado e branco, o que compõe muito bem a colecção, por entre os seis ou sete do Benfica, mais o gorro, os boxers e os dois jerseys (um é verdadeiro - n.º 10 Aimar, outro é da candonga e não diz porra nenhuma, mas é óptimo para as futeboladas e dá-me sempre muita sorte).
Hoje, porém, não é dia de deixar uma cachecol destes à mostra. Assim, antes de ir para o Estádio (com um bilhete que o meu amigo Manuel, furioso Benfiquista, gentilmente me ofereceu), decidi guardar o objecto numa caixinha adequada.
7 comentários:
Eu queria era um chinelo desses (se for mesmo um chinelo)...
É mesmo um chinelo. O Glorioso chinelo. E tenho outro semelhante, para o pé esquerdo.
FCSH, não?
Pois claro.
Muito bom! Diego, acho que podes guardar a "caixinha" e repetir o ritual mais vezes. Quanto aos cachecóis dos nossos adversários podes sempre pedir uns "empréstimos" a amigos e conhecidos.
Quero ver esse ritual repetido. Eu mesmo trato dos fundos para esse projecto entusiasmante. Já me estou a imaginar campeão europeu. LINDO
Sou coleccionador de cachecóis, gostava de saber se estarias disposto a vender ou trocar esse cachecol ?
o meu mail é mail@cachecolglorioso.com
Abraço
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