Há quem ande a treinar. A metodologia varia de pessoa para pessoa, consoante a capacidade de fazer crescer pêlo na cara, a disponibilidade profissional, a teimosia, o bom gosto, etc. Deixo aqui a minha shortlist, como se diz, de pré-convocados para a festa.
Este primeiro sou eu. Se olharem com atenção, algures ali no meio daquele tufo muito "idade da pedra", existe um bigode. É deixá-lo crescer. Em chegando o dia, reluzirá no meu rosto com esplendor, permitindo-me banhá-lo em espuma de Sagres e vinho de proveniências duvidosas, de modo que conserve uma abastada variedade de sabores e nuances até ao momento em que, depois de um sono retemperado após um enérgico e anárquico desfile pelo Marquês, eu acorde com a sensação de ter dormido numa adega. Uma maravilha de bigode, muito absorvente.
Este aqui é o Moleirinho. É um bigode honorário. Perdido em África - mais um entre a nova diáspora lusitana -, duvida-se que consiga estar presente no anfiteatro do Estádio Nacional. Porém, creio que é possível aliciá-lo com promessas de febras de javali. É tentar. Bigode não lhe falta, assim como Benfiquismo do mais original e primitivo.
Esta é a Sal. O bigode clássico, aristocrático e robusto não engana: nasceu para ganhar a Taça!
Ôpá... Há aqui um erro de casting. Este jovem não vai ao Jamor. A não ser que o apelo do piquenique seja mais forte. Mas não creio que o prato principal seja do seu agrado. Pode integrar a pré-convocatória, mas não acredito que que venha a fazer parte dos 23 eleitos.
Olha, aí está a Ana, uma aquisição recente para este tipo de festejos - aliás: para festejos futebolísticos de um modo geral, dado o seu historial futebolístico.
A Paula. Quem a conhece melhor, sabe bem que este bigode é já uma instituição na família. Não, não foi a Paula quem o inventou. Há aqui antecedentes familiares, posso afiançar.
O bigode da Xana é uma espécie de Tacuaragode. Ó o bigode com super-poderes. Com ele na bancada, não há maneira de não ganhar (mesmo que empatemos). Um bigode a estimar, que é preciso segurar na equipa.
A fechar esta lista, o Zé com o seu bigode. Um bigode de artista, pois claro, a lembrar a Paris dos criadores, dos pintores, das bailarinas (a Paris, não o bigode), dos cantores de canções em francês. No fundo, o bigode que assegura a nota artística, como o nosso actor principal tanto gosta.
Por falar nisso, gostava muito de ver Jesus de bigode na final do Jamor. Fica o pedido. E atenção que ainda não atenderam a qualquer pedido meu este ano. Ainda estou para ver esse póquer, por exemplo...
1 comentário:
O Cristiano como bom rapaz que é vai ao Jamor para levar uns calduços
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