Antes de escrever mais aprofundadamente sobre o assunto, gostaria de meditar sobre ele e, de caminho, tomar o pulso aos meus estimados leitores que quiserem ter a bondade de comentar - aproveito para repetir que consegui finalmente retirar aquele horror da verificação de palavras.
Leitor do 227218 antes da sua futebolada semanal entre leitores-coleccionadores do Ípsilon e malta dos blogues de música e cinema alternativos e/ou indie. O leitor joga pelos blogueres.
Assim, sugiro a leitura desta lista e apelo ao comentário sobre o tema. Eu tenho aqui uma costela ou duas que são de hipster da bola - aquela parte do Busquets, a menção do Zlatan, o Milan dos holandeses... Enfim, não há como escapar. E tu, possuis os pré-requisitos necessários para alinhar numa futebolada daquelas?
15 comentários:
A camisola do Borussia Moenchengladbach e considerar que o River-Boca é o maior jogo do mundo. Não sei se chega.
É um princípio. Não bate uma camisola do Desportivo de Chaves de 1992, mas já se aproxima. A parte do maior jogo do mundo, por acaso, deixa-me algumas dúvidas. O Olympiacos - Panathinaikos sempre me encantou.
Um cachecol do Catania, ou uma camisola oficial do Benfica oferecida, com direito a escolher o nome e número do jogador e ignorar o Aimar, Luisão, Cardozo, Gaitan e escolher o Maxi.
Chega?
Também tenho um cachecol do Compostela, quando lá jogava o Mostovoi e o William. Que tal?
Tambem se pode ser hipster das claques. Para isso apresento argumentos de peso como cachecois da Gioventu` Lecce ou dos Ultras Catanzaro - tambem tenho outros da Alma Salgueirista e dos Insane Guys, apesar disso ser um bocado mainstream para um ultra portugues. Por outro lado, um cachecol dos Ultras Santa Clara ou da Kaos Barcelense nao e' para todos.
Em relacao ao nosso Benfica, guardo os bilhetes de todos os jogos a que vou, e so' compro o equipamento dos anos em que somos campeoes. E o unico que tenho personalizado, e que trouxe comigo para este lado do mundo, e' tambem do Maxi (um abraco, Benfiquista Tripeiro!).
O jogo dos jogos, para qualquer ultra que se preze, e' o derby romano. Mas como isso e' mais uma vez um bocado mainstream demais, procuro acompanhar o campeonato australiano (agora e' facil, mas ja' o fazia em Portugal).
Nao sei se chega...
Abraco.
E nao sei como e' que so' reparei neste pormenor agora, mas ser um site irlandes a dar as 25 dicas para um gajo se tornar um hipster do futebol e' tao underground que se torna um bocado... hipster.
Um abraço, mago!
Quanto a claques, tenho um cachecol da Fossa dei Leoni e outro do Colletivo Autonomo Viola. Não chega para os teus.
Lembrei-me agora, tenho uma bandeira de Trinidad e Tobago, que troquei durante o campeonato do mundo de 2006.
Portanto, um jersey do Maxi, sub-capitão de equipa, é uma cena hipster?! C'mon, vamos ser sérios... Hipster é ter uma camisola do Fyssas. O resto está tudo muito bem encaminhado. Gosto da ênfase no derby romano, por exemplo. Não é obscuro de modo a ofender, não é rebuscado de maneira a ser desconhecido, tem pinta sem ser mainstream. E é violento, como pertence. As bandeiras também são de valor. Afinal há aqui mais potencial do que eu contava.
PS - Mago: as Erdinger estão demasiado caras para um desempregado, if you know what I mean.
Mas sublinho que fico triste. Fico. Só depois de me lamentar publicamente é que há pessoas a dar o seu contributo. Terei de ser mais duro nas abordagens a este tipo de lances, está visto.
Caro Diego,
Já ninguém comenta em Blogues. Comentar em blogues é quase tão anacrónico como enviar um telegrama. Tens de criar uma página do faicebuque do blogue e a malta comenta lá (e ao mesmo tempo dá um saltinho aos perfis dos companheiros de leituras do 227218 para ver as fotografias das suas primas na praia.)
Dito isto, penso que a epítome da afirmação hipster-do-futebol seria sempre a posse de uma camisola da Juventus com o nome do Michael Laudrup. O problema é que o Pedro Barbosa Dinamarquês jogou na velha senhora (o verdadeiro hipster diria vecchia signora mas eu não sei falar Italiano) numa altura em que a personalização de camisolas era uma paneleirice dos desportos americanos.
Essa argumentação quase me convencia. Aprecio a abordagem laudrupiana, sim senhor, mas a coisa esbarra em dois obstáculos. A saber: 1) existe uma página no facebook do 227218 (onde os comentários são igualmente raros - ia partir para a comparação fácil com as vitórias do Sporting mas pareceu-me deselegante); 2) se a tendência massificada é comentar no facebook, o verdadeiro hipster não vai nessa conversa e, numa atitude retro-avant-garde, vem ao blogue e comenta.
Desconhecia a existência feicebuquiana do 22. Pronto já fiz um "gosto disto." Vou passar a comentar c'mó raio por lá, desta forma contribuindo para os já elevados níveis de "uíte" do 22.
Entretanto descobri que temos 2 conhecimentos em comum, o feicebuque é do caraças.
Pois, o verdadeiro hipster (urge descobrir um termo em Português senão vou começar a escrever Ipessetêr... entretanto fui ao tradutor do google que sugere "do moderno" viva o google)como ia dizendo o verdadeiro tipo do moderno evita as correntes-de-massas como o Capel evita levantar os olhos do chão, bom, não sei, nunca fui um tipo do moderno muito coerente.
O Laudrup era do caraças.
Camisolas mais hipster:
* GD Gouveia (atenção, a de manga comprida. A outra é muito mainstream...)
* Suécia Mundial 94 (equipa do Thomas Brolin e Kenneth Andersson)
* Aston Villa
* Sparta Praga
* 3ª camisola da Fiorentina no tempo do Rui Costa (a vermelha. manga comprida)
* Sampdoria, branca anos 90
Jogo preferido do Mundo a seguir a todos do Benfica: Inter-Milan (sorry)
Equipa no Football Manager: Novara ou Triestina
Barcelona actual vs. Milan 3 holandeses: claramente esse Milan, que depois foi tendo outros gajos como o Papin, Boban, Savicevic, Lentini, etc. Se bem que o Barça com Romário e Stoichkov também era giro.
Pronto, fica a minha participação.
Só para acrescentar - O GD Gouveia era o clube do mítico avançado do Championship Manager, Tó Madeira. Pumbas.
Arséne a dar cartas aqui no hispterismo futebolístico. E o derby milanês, apesar de algo mainstream, tem violênciae máfia e é sempre jogado no mesmo estádio, que é de ambas as equipas. É uma escolha com pinta, e sempre melhor do que o derby de Munique. O jersey do Gouveia só por causa do Tó Madeira também merece respeito - ainda assim, inferiro, ne minha opinião, ao de 93-94 do Desportivo de Mafra, ano glorioso na vida desse pequena clube que, desde então, ficou conhecido no mundo do futebol e, sobretudo, na região Oeste e Grande Lisboa como "furioso Dépór".
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