quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A pena submissa e outros parágrafos


Encaremos este texto como uma espécie de roteiro ou de síntese de uma série de coisas que gostaria de mencionar mas que, por me faltar o tempo, não tenho tido oportunidade de partilhar convosco.

Começo pelas coisas que me aborrecem. Neste caso, enerva-me um pouco, até. Falo de Alfredo Barroso. Sob um discurso aparentemente educado e comedido, leio nas suas crónicas os desabafos de uma personagem escondida e por revelar. A submissão sempre polida e educada ao Porto é deveras enervante. Barroso não é capaz de dizer com todas as letras o que pensa e sente – inveja e raiva? – em relação ao Porto e ao portismo. Disfarça sempre uma espécie de demónio infernal latente com “que me perdoem os meus amigos portistas”, ao que acrescenta uma espécie de chave ideológica que invariavelmente vai de uma de duas maneiras: ou “mas com o Benfica ainda é pior” ou “mas quem diz o Porto, diz o Benfica”. O Benfica, portanto, é o símbolo da iniquidade no mundo e é, por isso, omnipresente no discurso baixinho e invejoso de Alfredo Barroso. Um discurso submisso, fraco e cobardezinho, sempre vergado a esse Porto que ele verdadeiramente não admira: antes inveja e cobiça.

Depois de Barroso, viremo-nos para o mundo civilizado. De futebol, muito se tem falado. Dissecou-se o Benfica – Twente e as partes do Nacional – Benfica que o nevoeiro deixou ver. Tenho para mim que ninguém do Nacional viu, por exemplo, o Bruno César na hora do golo. Ele foi sempre em frente sempre em frente sempre em frente sempre em frente e ninguém lhe saiu ao caminho. Como é que vocês explicam isto? Falta de visibilidade, evidentemente. Estava, até, a ouvir o relato na Renascença e, a dada altura, um jogador do Nacional pergunta a outro “onde é que se meteu a porra da bola, c&$&%$#&?” e a seguir foi golo. Depois o outro respondeu “ah, então por isso é que aquele gordinho passou aqui a correr com tanta pressa”. A sério. E foi pela mesma razão que Bruno César chutou de força: para que a bola fizesse ricochete na rede e, assim, saltasse à vista. Fez bem, mostrou clarividência depois de ter mostrado discrição ao longo de 60 metros. Gostei. Se ele fosse bonito, era dos meus preferidos a esta hora.

Ainda nesse jogo de nebulosa memória, Cardozo, para quem não se lembra, voltou a fazer golo e um jogo de esforço e de combate. Só há um motivo que me impede de trazer para este blogue a discussão sobre o valor (atenção: não falei em qualidade técnica) de Cardozo na frente de ataque do Benfica: é o facto de a discussão ser desnecessária e ridícula. Implicar com Cardozo só pode ser fruto de teimosia.

Por falar em teimosia: Jorge Jesus. Fico agradado por vê-lo ceder e ser menos teimoso. Sentou Saviola e fez muito bem. Eu sou um profundo admirador do Saviola, atenção. Mas não está em forma, parece desmotivado e esconde-se dos jogos, quando dantes assumia a iniciativa de ataque e pedia jogo constantemente. Por outro lado, esta estratégia, com Witsel no meio e Aimar mais solto, oferece uma equipa mais compacta a gerir a bola e a defender, com uma frente de ataque mais móvel e poderosa – Cardozo, nesta espécie de 4-3-3-mais-ou-menos, é um homem novo, solto, agressivo, com iniciativa. Gosto de ver. Neste momento, só é preciso articular melhor a acção dos extremos nas acções defensivas. Gaitán mexe-se pouco; Nolito nem sempre auxilia bem.

Hum, ora, deixa cá ver as notas… Do Artur não vale a pena dizer o óbvio… Ah, o Emerson. Aparentemente, Emerson é o que Maxi Pereira foi quando chegou ao Benfica: ninguém entendia o que é que ele estava ali a fazer. Eu, homem prevenido e com visão de futuro, digo-vos: não preciso de esperar pelo futuro, caramba. Então o homem não joga tão bem? Valha-me Deus… Com o Twente, só não foi o melhor em campo porque lá estavam Witsel e Aimar. Na segunda-feira teve dificuldades, mas esteve bem e na hora H salvou a equipa com rapidez de raciocínio e de execução. Capdevilla tem tudo para eu gostar dele, menos o facto de não ser mulher. Mas, por mim, vai ter de mostrar que merece o lugar.

Acho que havia mais coisas, mas por hoje é tudo. Amanhã a ver se tenho mais de 20 segundos, que isto assim é muito complicado, tudo à pressa, tudo à pressa…

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Uma perda de tempo

Cento e oitenta minutos, dois golos do Nolito e mais um de outra pessoa que não se me recorda agora, para eliminar o Trabzonspor, e vai que os turcos vão à fase de grupos da Champions à mesma. Ok, eu até compreendo... perder com o Benfica não significa falta de qualidade; é apenas sinal de azar por se ter cruzado com o Grande. Por mim, até se podia tirar o Otelul Galati do pote 4 e metia-se lá o Twente. A equipa não é nada má e têm o Ruiz e o Tiendalli, jogadores que não mereciam ter tido que defrontar o Benfica.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A síntese aos seus pés


No futebol, como em muitas outras artes e disciplinas, o poder de síntese é importante. Partindo desta premissa, decidi testar a minha capacidade de sintetizar. Assim, sábado passado a minha ida à Luz foi várias coisas ao mesmo tempo: uma ida à bola – com bifana e coirato incluídos -, uma festa de aniversário e uma homenagem a Cesária Évora. Ou seja, sou poderosamente sintético. Bom, mas, como é hábito, proponho que nos foquemos no que realmente importa: a homenagem a Cesária Évora. Nunca tinha pisado um grande palco descalço. Na verdade, continuo sem ter pisado um grande palco descalço. Mas pisei, pelo menos, a bancada da Luz sem intermediários entre os pés e o betão que tanto estimamos e tão bem nos suporta, semana após semana, época após época. Foi com uma sensação libertadora que entrei na Catedral de chinelos e calções. Senti-me mais próximo da essência divina que a sede física do Benfiquismo materializa. E aqui vos deixo uma nota curiosa: quando o Maxi correu para entregar a Cardozo aquela bola que só podia dar golo, primeiro; e quando o meu anafadinho (quase) preferido, com três pulinhos e três toques, arrumou a questão, depois, pensei para comigo “bolas, esta táctica à Cesária resulta mesmo!”. O meu obrigado à diva de Cabo Verde. Resulta muito melhor do que o meu cachecol da sorte.

Isto dos pés e da síntese tem que se lhe diga. Pessoa sintética por definição, Pablo Aimar personifica, em pouco mais de 165 centímetros de altitude, a excelência da qualidade em quantidade generosa num invólucro de dimensões reduzidas. A cada jogo, Pablito parece aumentar, crescer, expandir-se autenticamente pelo planeta do futebol, pelo universo do Benfica. Quando deixa o relvado sob o aplauso da multidão, no entanto, é possível constatar que é pequeno e magrinho. Depois o público entoa o seu cântico e o enorme 10 agiganta-se de novo, agradecendo com a humildade e a graça de quem só pode ser o maior de todos. E, se pensarmos um pouco, compreendemos o que é óbvio: os pés talentosos de Aimar começam-lhe na inestimável cabeça. Talvez a curta distância entre ambas as extremidades lhe facilitem a vida.

Há, porém, quem tenha bons pés mas seja desprovido de poder de síntese. Saviola é um exemplo claríssimo do que afirmo. Aliás, neste momento, é um dos expoentes máximos da prática da complicação. Se o desacerto pontual se lhe perdoa – como deve perdoar-se a todo quanto é génio –, já a sua infinita capacidade para tornar complexo o que é muito simples complica-me com os nervos. Isso e a sua aversão a partilhar a bola com Cardozo – mais um senhor que, apesar da sua alongada e corpulenta existência física, sintetiza muitíssimo bem na hora de finalizar.

Há casos mais estranhos. Gaitán, por exemplo. Se pés não lhe faltam, poder síntese muito menos: consegue fazer tudo o que tem a fazer em apenas três ou quatro lances por jogo – aqueles em que se digna a fazer parte da equipa e a jogar um bocadinho à bola. Se aquela bola que bateu no poste tivesse terminado no interior das malhas, a situação seria menos grave. Mas não terminou e, assim, para a história fica a lição que Bruno César lhe deixa: podes jogar poucochinho e ser mandrião, desde que metas a bola lá dentro com classe e com estilo.

Por falar em ficar para a história: esta estreia de Capdevilla soube-me a muito pouco. Escondeu-se do jogo, evitou participar nele a não ser nos momentos absolutamente indispensáveis. Fica o benefício da dúvida – creio que o ritmo da super-estrela espanhola ainda é muito baixo. Mas se sintetizarmos a sua produção frente ao Feirense, obtemos apenas dois lances: num, fez uma abertura notável para Nolito, com a bola a chegar direitinha, redonda e ligeira – diria “suave” – aos pés do goleador da extrema-esquerda (futebolisticamente falando, claro); noutro, após uma extraordinária troca de bola ao primeiro toque, em que a defesa e o meio-campo do Benfica tentavam sair a jogar (e bem…), Capdevilla perdeu a bola no centro do terreno num lance que podia ter trazido grande perigo para Artur. Fica a minha humilde sugestão para o ultra-campeão pela Espanha: para a próxima faça como Cesária, jogue descalço. Comigo resultou.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Adeus Falcao...

Não costumo - e nem gosto de - meter-me, sobretudo de forma séria, em assuntos que não me dizem respeito. Acontece, neste caso, que me tornei absolutamente fã de Radamel Falcao. Poderia enumerar todas as qualidades que fazem dele um avançado de eleição, um ungido das grandes áreas, um predestinado do golo. Mas se tu, assalariado que se distrai com a Internet, estás a ler este blogue, é poque alguma coisa de bola hás-de perceber (ou terás, pelo menos, essa convicção) e dispensas bem os meus sermões laudatórios do colombiano que teve a infelicidade de escolher sempre o clube errado na vida. Com a confirmação do negócio, que teve ainda o condão de ser de tão péssimo gosto que juntou no mesmo pacote esse génio matador e um dos madeirenses mais irritantes do planeta, fiquei desiludido. Diria até um pouco triste. Esperava mesmo ver-me livre de Falcao - quem gosta de o ter como adversário? Mas também esperava vê-lo entre a elite na galeria das super-estrelas da bola e sentir um estranho orgulho por tê-lo visto na Luz, ao vivo (não me levem a mal, eu gosto quando os adversários têm grande classe). Hoje comentei, a propósito, um desabafo de um amigo portista. Partilho aqui convoso o comentário. Não é grandioso, mas é sincero.

"O negócio é admirável, mas fico francamente desapontado com o Radamel. Um jogador daquela categoria só devia sair do Porto para ir para o topo do mundo. É quase ofensivo imaginar o - quanto a mim - melhor ponta-de-lança da actualidade a fazer golos para consolidar o quarto lugar no campeonato ou para eliminar o Guimarães da Liga Europa. Mais: um adepto do Sporting Atlético de Madrid a dizer no Telejornal que "bom... não é o Agüero... mas é um bom avançado" quase me deu um vómito. Espero que a aventura lhe corra muito mal e que regresse a Portugal para voltar a ter a admiração que merece - ao serviço do Benfica."

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O regresso da normalidade

Há coisas que me deixam tremendamente satisfeito. Uma delas é recuperar o bom senso. Quis a magia negra do futebol que eu viesse, de há uns tempos para cá, a desenvolver uma estranha e preocupante admiração por Falcao, jogador que NÃO É do Benfica. A sua elegância em campo, a relação fatal com a bola, a demonstração de inclemência perante os adversários, fizeram-me criar por Falcao uma imagem de ponta-de-lança ideal: um portento de técnica, com uma overdose de finésse e de elegância, senhor de um brilho e de um imediatismo demonstradores de elevada intelectualidade sobre a relva. Afinal, e depois de o ouvir dizer que a mudança para o Sporting de Madrid era "uma boa oportunidade" na sua carreira, concluo que Falcao tem apenas duas coisas: estilo e sorte. Tudo o resto era pura ilusão. Até me sinto melhor.

Algumas notas que tirei ao Sol e outras que, mentalmente, apontei mesmo dentro de água

Eu não estou amuado. Eu estive mesmo de férias.
Dantes, quando estava de férias, não lia jornais, não via telejornais e não comia carne de porco. Mas entretanto modernizei-me e sou, de um modo sofisticado, portador de um aparelho vagamente aparentado ao telefone. Uma chulice geek com acesso à Internet que, basicamente, me permite tirar fotografias para o facebook e ler A Bola online. Adiante, o que importa reter daqui é que, apesar de calado, eu andei atento, com a leitura em dia. E, sobre estes assuntos que A Bola ia noticiando, tenho coisas que pensei e que agora me apetece dizer. E nestas férias comi entremeada – mas só uma vez.
Para além d’A Bola, fui sendo actualizado, sempre que jogava O Grande, através da telefonia. O velho relato da Antena 1 continua a empolgar-me incomparavelmente mais do que o António Tadeia e os outros todos. O relato com o Arsenal foi muito bonito. Antes disso, vi com o Trázon Spor, na Luz e na Turquia (na Turquia pela televisão, entenda-se). Também gostei muito.

Mas…
Na sexta-feira, a caminho de Lisboa, ouvi o relato de Barcelos. E não queria acreditar. Portanto, ora… o Jorge Jesus. Eu não sei como hei-de pôr isto. Eu não sou anti-JJ, que fique bem claro. Surpreendeu-me que o Benfica o tivesse contratado (nunca, antes disso, achei que tivesse nível para um grande) mas não pus em causa a sua qualidade e, na primeira época, obteve bons resultados no campeonato (Óroliga e Taça de Portugal foram para esquecer). Na época passada, falhou nos momentos-chave. Mas, ainda assim, a equipa produziu bom futebol e quando falhou foi sobretudo contra uma das melhores equipas que vi jogar nos últimos anos – reconheça-se-lhes o mérito: o Porto do ano passado era de colheita histórica.
No entanto, em ambas as épocas ficou a sensação que Jesus não era capaz de fazer melhor, que atingira o seu limite. É um treinador com um grande poder de motivação, é trabalhador, é aguerrido e possui um enorme gosto pelo ataque e por fazer golos. Mas faltam-lhe características importantes para o topo da alta competição, como o são as competições europeias ou os jogos com o Porto. Tentei, por isso, identificar os maiores problemas de JJ. De entre os vários que o caracterizam, há um que claramente prejudica a equipa – e que o faz espalhar-se recorrentemente ao comprido. Talvez por sentir que tem algo a provar, que tem de fazer qualquer coisa que deixe a sua marca na história do futebol, Jesus tem tendência para inventar como se inovasse, para tentar surpreender como se isso o distinguisse enquanto génio inventivo. Porém, engana-se. Diz-nos a história que as grandes equipas se construíram sedimentando-se, ganhando consistência. Mas Jesus não liga a isso da história, Jesus é um homem de rasgo, de inspiração. O trabalho, o esquema, as rotinas, tudo isso são coisas de meninos quando comparados com a luz que Jorge Jesus recebe no seu espírito antes de cada jogo. Normalmente, cinco ou dez minutos antes do apito inicial, para ser mais preciso.

Desta pré-época Benfiquista há várias coisas a reter. Julgo que existe unanimidade quanto à qualidade de Nolito, de Garay ou de Artur. Foram boas aquisições, acrescentaram algo à equipa. Existem algumas dúvidas quanto a outros. As opiniões dividem-se em vários casos. Vou deixar aqui as minhas. Gostei muito de Matic, penso que tem qualidade e que pode vir a ser muito útil. Em certos casos, pode mesmo substituir Javi Garcia. Há ali qualquer coisa Jonas Thern. Também gosto muito do Emerson. Tem recebido muitas críticas, é claramente o elo mais fraco dos que chegaram para agarrar o lugar: poucos o conhecem e o único crédito que tem é ter sido o titular da equipa campeã de França o ano passado (e na sua sombra tem um Capdevilla, jogador de topo, campeão da Europa e do mundo ao serviço – sempre a titular – de uma das melhores selecções da história). Mas eu gosto de Emerson. Defende bem, é abnegado, sabe estar em campo, é forte, tem técnica q.b. e razoável qualidade de passe. Não é o cometa Coentrão (que, by the way, jamais será lateral-esquerdo no Real Madrid, nas mãos de Mourinho…), mas é um defesa seguro que se entende bem com o miolo e que sobe sempre pela certa. A ver, com calma.
Mas, de entre tudo, fiquei deslumbrado – é mesmo o termo – com o potencial da dupla Witsel – Aimar no meio-campo. Pablito, que é mestre desde que nasceu, duplica a qualidade do seu jogo ao lado deste belga cheio de classe que, acredito piamente, longe do nosso Pablo, não jogará mais do que metade do que joga quando está a seu lado. Juntá-los é aumentá-los, é fazê-los grandes, ainda maiores do que são. Esta dupla fascina-me. Para já, fascina-me na medida em que nenhum comentador desportivo consegue identificar o papel de cada um deles quando estão em campo em simultâneo. Aparentemente, os simuladores de Football Manager não conseguem decifrar o 4-3-3 com dois interiores que se vão revezando na condução do jogo e que sobem apoiando-se mutuamente. Para quem ainda não reparou: Nolito, Gaitán e Saviola são avançados. Mesmo. Daqueles à séria, que ficam lá à frente e só servem para atacar e fazer golos. Aimar e Witsel apoiam Javi nas tarefas mais defensivas, fechando, cada um, o corredor da sua proximidade (pelo pouco que observei, a norma é: Aimar apoia Emerson; Witsel apoia Maxi; mas julgo que também varia). Bom, mas isto são peanuts. O que importa reter daqui é: como é possível que Jesus ainda não tenha reparado que esta dupla é a jóia da sua coroa? Distracção? Ou quando chegou a Barcelos o deus que o ilumina voltou a dizer-lhe “ó Jorge, tu tens é de inventar, pá: tira o Witsel e mete o Jara, joga em 4-4-2, que assim os comentadores da TVI conseguem perceber a táctica”? Não se pode culpar JJ pela mania que Laionel tem de nos estragar as primeiras jornadas com golos do meio da rua. Mas, caramba, porquê esta mania de Jejus de fazer as coisas pelos atalhos, de dificultar o que é fácil, de complicar o que é simples e claro? Eu não quero ser surpreendido, Jorge. Eu quero entrar em campo com a melhor equipa que temos, com todos no lugar certo. Apenas isso.

Logo, ao fim da tarde, espero ver um Benfica de classe. Com a jóia da coroa em campo. O adversário é um bom tira-teimas: não é fraco, mas não é nenhum tubarão. Fico desapontado se não ganharmos.

PS – O Enzo Pérez é uma espécie de dark side do Quaresma.