segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Fraquinho, fraquinho, fraquinho
Ao contrário do que o título sugere, este texto não é sobre o Sporting (a quem, brevemente, dedicarei a merecida elegia). É, antes, sobre o jogo de ontem. Penso que foi um dos jogos mais fracos de toda a época, sobretudo na segunda parte. Enquanto foi 11 contra 11, o Benfica criou várias oportunidades claras de golo (que teimou em desperdiçar). Carlos Martins é uma sombra do que era no seu assombroso início de temporada; Gaitán não é jogador para o Benfica, cada vez tenho mais a certeza disso; Saviola continua a ser salvo pela sorte tremenda que não o abandona (oxalá assim continue), mas falha em todos os campos: drible, passe e finalização (fora os tais momentinhos de sorte, lá está). Apesar da melhoria na equipa, indissociável do regresso da boa forma de Tacuara e do surgimento, esperado, de Sálvio, ainda há muitas peças com rendimento baixo. O jogo, em si, foi entediante – não fora o golo dos meus sonhos, e teria sido mesmo uma perda de tempo. Por falar no golo, deixo aqui um pequeno lamento: Elmano poderia ter tido também ele uma arbitragem de sonho. Pena não ter sancionado aqueles dois penalties. Percebe-se que o golo validado ao Benfica vem dar nova expressão ao adágio “na maior nódoa cai o melhor pano”.
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