terça-feira, 8 de novembro de 2011

Uma cerveja ganha com tempo

Há quem se oriente no tempo, mas no tempo longo que se mede em anos, tendo como referência os filhos. Eu não tenho filhos. Eu tenho livros e épocas futebolísticas. Eu tenho uma sobrinha. Ela nasceu mais ou menos um mês depois de termos sido campeões no Bessa e aproximadamente um mês antes de eu ter começado a ler A Sul de Nenhum Norte, o primeiro livro do Bukowski em que tive o prazer de andar à deriva. Tenho a certeza de que a minha sobrinha tem à volta de seis anos e meio. Não confundam esta maneira de contar as coisas com “não querer saber”. Às vezes sei que me arrisco a não ser compreendido (e o meu irmão lê este blogue – Marco, sabes que isto é assim e não é por mal). Mas é-me mais fácil saber que determinados acontecimentos sucederam nessa época em que Trapattoni ganhou o título que todos deixaram escapar – e que nos escapava havia uma eternidade – do que o contrário. É, aliás, um exercício que aconselho a todos.

Acabei recentemente os livros sobre futebol que tão bem me preencheram o início da época. Terminei-os pouco depois daquela interrupção para se ver jogar as selecções e se ficar sem assunto para escrever textos. Regressei, entretanto, a Bukowski – Ham on Rye – Pão Com Fiambre – numa boa edição da Ulisseia (apesar dos erros derivados da falta de revisão). Este regresso coincide com um período mais apagado do Benfica. Há uma estranha coincidência, para além do momento real das coisas: o livro retrata o período mais negro da vida de Bukowski. Digo que é o mais negro porque toda a sua vida foi bastante ensombrada. Porém, no início ele não só ainda não escrevia como até boa parte do livro é virgem; além disto, não tinha descoberto as corridas de cavalos. Ou seja, de tudo o que acabou por defini-lo, só a parte de ser um sofredor, de não ter dinheiro, de se embebedar e de ser feio é que já existiam. As coisas melhores ainda estavam por vir.

A coincidência. A tal coincidência é isto: o Chinaski (o alter ego de Bukowski) era infeliz naquele período e o Benfica também anda infeliz neste período em que leio o livro. Mas sei que, passadas umas páginas, tudo vai melhorar. Sei de um porque lhe conheço a biografia; e sei de Outro porque lhe conheço a qualidade e a essência, para além da biografia. Mas eu queria era falar dos tempos e assim.

No outro dia, ganhei uma cerveja numa aposta estúpida. Foi no fim do Braga – Benfica e já estava o Sporting a jogar com a Leiria. Diz-se a Leiria e não “o” Leiria. A União de Leiria. E estava um amigo sportinguista a dizer que já não festejava um campeonato desde 2005. E eu fiquei impressionado, porque julguei que ele tinha festejado pelo Benfica, o que, apesar de não ficar bem a qualquer das partes, é positivo na medida em que demonstra inequivocamente a falta de motivos para festejar dos sportinguistas. Diz-me ele que não, que festejou pelo Sporting. E eu, uma vez mais, achei curioso alguém festejar um segundo ou terceiro lugar ou lá o que foi. E ele corrige-me novamente: não, que festejou o campeonato do Sporting.

E eu estive para argumentar que não, que tinha sido pouco antes de a minha sobrinha nascer e de eu ler o A Sul de Nenhum Norte que o Benfica tinha sido campeão com o Trap, mas achei que não tinham pertinência para ele estas referências. E então disse-lhe “não, vocês já não são campeões desde 2002” e isto é um facto de que parece não haver muita gente recordada por aí. Ou isso ou não atribuem ao mesmo facto o valor que eu achei que poderia ter. Talvez eu ande a sobrevalorizar o Sporting, perdoem-me por isso; mas achei que dez anos sem meter a mão no troféu era tempo demasiado. Esse meu amigo não ficou convencido e decidiu apostar comigo – a tal cerveja. Eu achei a aposta estúpida, claro. Não é fácil uma pessoa confundir-se com os campeonatos ganhos pelo Sporting. Assim, de repente, dá-me ideia de serem três nos últimos trinta anos. Se um Benfiquista não se aflige com contas sobre o historial recente, um sportinguista muito menos.

Eu lembro-me de ter mudado de casa no ano em que o Sporting foi campeão passados 18 anos. E lembro-me de ter mudado certas coisas lá em casa no ano em que o Sporting foi campeão logo a seguir ao Boavista, portanto, aquela cerveja era minha. Nesse ano de 2002 fui ao Festival Sudoeste pela última vez na minha vida – e senti-me demasiado adulto para andar por ali, já na altura. Portanto, eu tenho tudo isto perfeitamente enquadrado: o Jardel era para vir para o Benfica, estava tudo tratado (ele estava “guardado” na Ericeira), mas eis que a Fiorentina vai à falência. Estava com o meu irmão à espera de um concerto de Peter Murphy, salvo erro, quando o Fernando Alvim subiu ao palco principal e, sem qualquer pingo de vergonha, com o maior dos entusiasmos, anunciou, vitorioso, ao microfone “Pessoal, o Nuno Gomes É NOSSOOOOO!!!!”. O mais estranho não foi o desplante e a convicção com que o fez, foi mesmo a reacção massiva do público, que rejubilou quase na sua totalidade. Escusado será dizer que o Jardel foi devolvido ao Sporting – porém, com algum atraso e em muito mau estado, com problemas “pissecológicos”, como o próprio alegava.

Tive de recorrer à Wikipédia para mostrar a lista dos vencedores do Campeonato Nacional ao tal amigo. Não convencido, obrigou-me a apresentar a página do Sporting na Wikipédia, onde a informação correspondia, claro, à anterior. Continuou com dúvidas e eu estava incrédulo: como podia alguém sportinguista não saber tão convictamente que o Sporting não é campeão desde 2002?! Se há pessoa que precisa de um sistema de organização cronológica diferente do meu, é esta, que agora me deve uma cerveja.

31 comentários:

ZeduViana disse...

padeço da mesma cena. A minha referência para saber há quanto tempo fiz erasmus é o campeonato de 2004/2005. Foi logo a seguir.

Constantino disse...

Diego,

Tal como já havia escrito num post teu anterior, a minha cronologia também é feita por factos benfiquistas. Por exemplo, a unica pessoa de quem sei a data de nascimento (incluindo a minha esposa) é de uma amiga que faz a 14 de Maio, vulgarmente conhecido como "dia de arrear nos lagartos". Sei que o SLB empatou em villareal a 18 de outubro pois fiz anos nesse dia, tal como foi nesse dia que abatemos os suiços este ano. Sei que terminei o meu trabalho de grupo de Estatistica Descritiva do 3º ano no dia 24 de abril pois sai de casa da minha colega (a do 14 de Maio) directamente para o estadio do algarve para ver o estoril-SLB e sei tambem que um primo meu ia-se matando de carro no dia 22 de fevereiro pois nesse dia demos 4-1 em alvalade.

Tambem estava nesse sudoeste do "Pessoal o Nuno Gomes é nosso", mas tinha ideia de que peter Murphy tinha sido no ano anterior, o mesmo de The Cure... ou entao foram os 2 nesse ano.. cá esta a prova de que este tipo de cronologia não é inflaivel.

Abraço

Diego Armés disse...

O Peter Murphy foi nesse ano, sim. The Cure foi no último dia dessa mesma edição, juntamente com Muse. E nisto não consigo enganar-me porque conto tantas edições do Sudoeste no meu palmarés quanto o Sporting conta campeonatos conquistados em 28 anos e picos. Uma sucedeu em 1997 (a primeira de todas) e a outra em 2002. Queres apostar uma cerveja em como o Peter Murphy actuou nesse ano?

Ricardo disse...

Pensei que fosse um sportinguista que considera 2005 como um ano de título ("se não fosse o Ricardo, ai, ai", aquela coisa). Afinal não, ele não se lembra. Porra, isso é dramático. Quase chego a ter pena dos lagartos...

Em 1997 andei por lá, acho. Ou 1997 ou 1998. Nesse ano, começou a cantoria para a Elsa, acho. Andava por lá uma Elsa no nosso grupo - uns 20 gajos, quase todos de Portimão - e lembro-me de pensar que ela é que tinha começado tudo. Mas a mente estava claramente distorcida. A música? Deve ter sido boa, não me lembro. É possível que tenha sido má. Foi má, foi. Só pode.

Diego Armés disse...

1997 foi o ano de Marilyn Manson (sim, eu fui ver...). Marilyn Manson e pão com pó e um cheirinho a chouriço. A Elsa quer-me parecer que só desapareceu em 1999 (e daí que andem, até hoje, a chamar por ela).

Constantino disse...

Diego,

Porra tens razão. Sabia que tinha sido no ano de Cure (foi a 1ª vez que fui e fui 5 dias só para os ver) mas pensava que tinha sido 2001, não sei porque. Isso do "pareci muito velho para aquilo" só me aconteceu este ano em que fui só no domingo para ver Interpol e mal aquilo acabou tive que bazar a correr para o algarve, porque tinha que arrancar às 5 da manha para Lisboa por causa do trabalho. É nestes momentos que um tipo pára e pensa: estou demasiado velho para isto, a 2ª feira era para dormir até 4ª catano.

Abraço.

Ricardo disse...

Será possível termos estado os 3 no mesmo ano na Zambujeira?

A ideia agrada-me.

E que tal um jantar-convívio (com direito a músico de órgão e dançarinas de mini-saia) entre os 3 blogues?

Diego Armés disse...

Pois, em 2002 também lá passei 5 dias, depois de uma estranha viagem de comboio até à Funcheira. Estranha e inesquecível, tal como o resto dos dias.

Senti-me demasiado velho para aquilo porque todos os outros me pareceram demasiado novos e eufóricos e eu, na altura, levava as coisas demasiado a sério. Hoje, não. Hoje estou mais novo. Uma ressaca dói mais, mas também bebo muito melhor. Tenho menos pressa e mais paciência. E, sobretudo, habituei-me a não dar demasiada importância às coisas, em geral. Nesse tempo, era mais maduro.

Organize-se o jantar convívio. Mas só vale falar sobre coisas que não são futebol. Não há necessidade de gastar à mesa ideias que podem dar excelentes textos. Não em frente a pessoas que são os meus leitores e comentadores.

Unknown disse...

Dizes a união da madeira, a união de tomar e a união de coimbra ? eu não e por isso também digo normalmente o união de leiria, embora reconheça que por vezes diga a união de leria, agora se fôr leiria, é mesmo só o leiria. As mudanças na minha vida profissional e pessoal fazem-me lembrar bem da taça de 2004, do campeonato de 2005, assim comoa minha viagem de finalistas de liceu foi na altura do marselha-benfica, o título em que o último jogo foi contra o amadora foi no fim do ano zero e a taça em que limparam os lagartos foi em 96 para onde fui depois da benção das fitas onde levei a gloriosa camisola do Benfica, pois já estava trajado para o Jamor. Confesso que as merdas dos lagartos não me ficam na memória, nem essas nem as dos tripeiros

Diego Armés disse...

Eu digo "a" União da Madeira, pois. E, das três ou quatro vezes que a oportunidade surgiu, hei-de ter dito igualmente "a" União de Tomar. Sobre a União de Coimbra, não sei se alguma vez tive a oportunidade de lhe verbalizar o nome. Mas a União é a União. Não me parece complicado.

Éter disse...

Diego, permite-me umas correcções, porque isto é um tema bastante interessante e eu próprio dei muitos erros, e provavelmente ainda irei dar, antes de me informar.

Por aquilo que percebi, antigamente tratavam-se todos os clubes com "o", precisamente por causa de "clube" ser uma palavra masculina e nem sequer se dava importância ao facto de haver clubes com as palavras "União", "Associação", etc, no nome. A única excepção era mesmo a AAC.

Depois, ao que parece, fomos influenciados pelos italianos, que sempre trataram os seus clubes no feminino ou masculino, consoante fosse caso disso. Mas, à boa portuguesa, ignoraram-se algumas regras básicas da escrita.

No texto referes que dizes "a Leiria" e dizes bem porque o nome é "União Desportiva de Leiria".

Mas atenção que os clubes que têm a palavrinha "União" não devem ser todos tratados no feminino. Falaram aí do União da Madeira e do União de Coimbra...

Dizer "a União da Madeira" está errado porque o nome do clube é "Clube Futebol União" e portanto tem que ser tratado no masculino. O mesmo acontece com o "Clube de Futebol União de Coimbra".

Ou seja, tem que se ter sempre presente o nome completo do clube para se saber se deve ser apresentado no feminino ou no masculino.

Abraço

Diego Armés disse...

Está bem visto, pois. Braço torcido nesses dois. Mas A União de Leiria mantém-se - e foi por aí que pegaram comigo.

(Curiosidade: ouvi e ouço, por vezes, pessoas que se referem ao Olhanense como "a" Olhanense. Alguém me sabe explicar o porquê ou especular, pelo menos, sobre o assunto? O nome completo é Sporting Clube Olhanense.)

Éter disse...

Então tem que ser "o" Olhanense.

Diego Armés disse...

Claro. Mas não é essa a questão. Às vezes, podia existir (e decerto existirá) uma razão qualquer curiosa para que existam pessoas a dizer "a" Olhanense. É que já ouvi bastantes vezes...

mago disse...

Yep, eu proprio costumava dizer "a" Olhanense. O racional por tras disso era simplesmente uma questao auditiva, chamemos-lhe assim: "uolhanense" soa a Olhanense dito por alguem com pronuncia do norte, e dizendo "a olhanense" elimina-se essa questao.

De resto, boa posta. Nunca fui ao sudoeste (e ja' nao irei), e fui fazer Erasmus no 2o semestre da epoca 2004-2005 - nao deu para ir ao Bessa, mas vim de proposito para ver o jogo do 14 de Maio e valeu a pena. Se der, sugiro Bondi como local para essa jantarada.

Abraco.

Unknown disse...

a olhanense ??? e que tal a ignorância ? compreendo o teu ponto de vista diego, mas para mim, um clube é uma coisa de machos, é uma coisa masculina, portanto continuará a ser para mim o união de leiria ou o leiria, concordemos pois em discordar. Alguém se lembra do Académico de Coimbra ?

mago disse...

Ah, e nem sei como e' que ia nao comentar o Ham on Rye.

Se ainda nao chegaste la', ha' uma parte la' mais para a frente, quando o Chinaski ja' e' adolescente (ou quase), em que ele esta' a ver um jogo de futebol americano e pede para entrar no jogo a meio. Nao vou dizer mais nada para nao estragar, mas aproveitando o teu paralelismo da personagem com o Benfica, estou ansioso para que o Benfica chegue a esse jogo.

Cheers.

Constantino disse...

Caros,

Sudoeste - nesse de 2002 eu devia (e ainda aguardo) ter ganho o premio de tipo mais careta e sobrio do recinto. E nem tinha a descuklpa de estar a conduzir pois tambem fui cliente da Funcheira. Infelizmente desforrei-me no(penso que) ano seguinte em que me lembro (sem qualquer tipo de orgulho, atenção) de ver 10 min de Múm, "adormecer" a uns 10 metros do palco, "acordar" e ver o tipo dos Tribalistas de fugida.... sei que houve Suede, mas tudo o resto é uma vaga lembrança. Sim, candidato a premio Idiota do Recinto... 70 e tal euros para andar de valeta em valeta (somos capazes de ter partilhado tambem uma valeta os 3). Ainda hoje, cada vez que me lembro dá-me vontade de me auto-flagelar... felizmente não sou 100% parvo e não repeti a acrobacia.

A Leiria - infelizmente vivo numa zona que perde mais tempo a discutir se os nossos vizinhos de freguesia são "de Quarteira" ou "da Quarteira" do que a discutir coisas que interessem. Pessoalmente digo "o união", "o academico", "o olhanense" e "a sporting"... mas quem sou eu para criticar os lumiarenses? São opções de vida...

Jantar - por mim desde que não seja peixe, contem comigo. Agora, de momento a minha disponibilidade limita-se a restaurantes no Algarve. O que ate era interessante, podia ser "em quarteira" ou "na quarteira" e depois viamos "o olhanense" ou "a olhanense". pensem nisso com carinho... Quanto ao tema de conversa, dava jeito que fossem coisas dentro da área do futebol, pois não tenho temas nenhuns para escrever... jornada de selecção oblige.

Abraço

Diego Armés disse...

Não é raro eu ir até Olhão comer uns petiscos. Pode-se fazer a janta a duas mãos, uma em Lisboa outra aí pelos subúrbios da Quarteira.

Unknown disse...

Não me digam na Quarteira que essa merda irrita-me como o diabo, porque não dizem na coimbra, na lisboa na évora e dizem na quarteira ? Não sabia que eras vizinho Constantino, pois eu também vivo cá pelos algarves a 10 minutos de quarteira

Diego Armés disse...

Não sei mesmo se este não será o blogue mais didáctico de toda a futeblogosfera nacional. Aqui não nos insultamos por causa do clube que amamos, mas damos murros na mesa pelas incorrecções da língua portuguesa, caramba!

Bcool, vamos lá. Antes de mais, eu não sei se se diz na ou em Quarteira. Nem tenho opinião sobre o assunto. Mas façamos um exercício: não dizemos na Coimbra nem na Lisboa nem na Évora nem na Beja. No entanto, dizemos na Ericeira, na Malveira, na Silveira e na Funcheira. Não sei se consegues encontrar aqui um padrão... Bem sei que também se diz "em" Albufeira e isso também me desmancha o padrão. Mas pode dar-se o caso de a forma correcta ser "na" Albufeira (apesar de me soar ridículo).

E parece-me que o melhor é eu começar a escrever sobre bola...

Unknown disse...

concordo a 100 %, bola é mais interessante

Constantino disse...

Porra estamos muito eruditos por aqui...

Bcool973 - moramos os 2 a 10 minutos de quarteira. resta é saber se somos os 2 de Almancil.

Diego Armés disse...

Pronto, já ali têm entretenimento novo. Escusamos de estar aqui a discutir se vivem "em" Almancil ou "no" Almancil.

Unknown disse...

Nem mais Constantino

Diego Armés disse...

Olha que bonito. E eu que até costumo ir ao Ancão (Bcool: ao Ancão ou a Ancão?). Fico à espera de um convite para jantar. E eu não vou aí só quando faz sol, aviso já...

Constantino disse...

fosgasse então vê se começas a ir ver o SLB ao Barrinhos que entre um "puta que pariu o emerson" e um "Luisao é um senhor" ainda malhamos uma jolinha só por causa das melgas.

Diego...epah ancão é para meninos. Então quando vieres para aqui pegas o Ricardo e abafamos um jantarinho todos juntos.

Unknown disse...

Normalmente vou ao Bolo Rei porque quem eu conhecia sempre vai aí. Vi um jogo no Barrinhos da selecção, mas acabei por prestar mais atenção às jolas que à selecção e pareceu-me que a tv era pequena. Já vi uns quantos no Gamboa, mas aquilo andava mal-frequentado com muita tripalhada, mas a ver se vamos ver um jogo aí ao barrinhos. Ancão é coisa de betos

Ricardo disse...

Eh pá, isto está muito agradável por aqui.

Ora bem, é questão de começar a combinar, tão simples quanto isso.

A ideia das duas mãos é boa. Mas não é para alguns só jogarem em casa. Porra, vivemos em Portugal, isto é como ir ali comprar pão...

Estou maravilhado com os nomes de cafés de Almancil. Quero muito conhecer as garrafas desses estabelecimentos.

Diego Armés disse...

Mago, só ontem li essa passagem que referes. Eu acredito que há sempre um dia, aquele dia, em que as contas se acertam.

Para os picuinhas com a porra das praias: as minhas praias favoritas do Algarve É:

1) Burgau
2) Fábrica
3) Zavial
4) Boca do Rio (não é bem uma praia...)

Está bom assim? Mas às vezes calha ir ao Ancão, que fica mais perto e é próximo de vossas excelências. Ainda este ano lá estive, duas toalhas atrás do Mariano Gago, a ler A Bola (eu; ele estava a ler o Expresso).

JC disse...

Parece-me que a cantoria da Elsa começou em 1998 - lembro-me que no último dia da Expo andava lá tudo a gritar pela gaja. E lembro-me (lá está) que o Benfica espetou 2-1 ao PSV nesse dia. Fui à Luz comprar bilhete, depois meti-me no metro para a Expo, regressei à Luz para ver o jogo, e voltei novamente para a Expo.
Alucinante.