Afinal, não há motivo para receios ou estados ansiosos. Acordei em sobressalto, meio confuso. Mas não passou de um mal entendido. No sonho de anteontem para ontem, perguntava eu a alguém que ouvia o relato na telefonia “quantos há?” e ele “isto ainda está a zero”. A situação mantinha-se e do atento ouvinte nem uma expressão que denunciasse alteração no marcador. “Acabou” disse, entretanto, passados os 90 minutos mais o tempo extra, tirando os auriculares e desligando o rádio a pilhas. “Pôrra, e eu ainda com aquela esperança de que este ano é que era…”.
Já estava a abrir a torneira do lavatório quando me ocorreu “espera aí… zero a zero?! Epá, mas isso chega” e depois sorri ainda com aquela cara de sono e até me custou lavar os dentes, porque continuava a sorrir, era só espuma e pasta de dentes por todo o lado.
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